Japão


.O Nascimento de uma Nação

O Japão começa a contar a sua história a partir do ano 8000 AC, época hoje conhecida como o Período Jomon, ou o período dos potes de argila. Neste período, os japoneses viviam em pequenas vilas, trabalhando com poteria e desenvolvendo técnicas agrícolas para a sobrevivência. Nessa época, na China, a escrita foi desenvolvida, juntamente com outras artes e técnicas que foram então exportadas para outros agrupamentos e tribos ao redor do continente asiático. Com a importação de técnicas agrícolas desenvolvidas pelos chineses, o Período Yayoi marcou na região que é hoje o Japão o início da cultura do arroz irrigado e muitas das técnicas de produção de estruturas e ferramentas com madeira e ferro.

A influência da Ásia continental na formação do Japão é inegável e, ao longo de sua história, nota-se que o arquipélago japonês sempre adotou técnicas e conhecimentos que vieram de fora, incluindo-se a formação de seu idioma. Durante o Período Yamato, que vai de 300 a 710 AC, a unificação do Japão e sua caracterização como nação tomou vulto, tendo à frente o imperador, considerado uma figura divina.

Com a chegada do Budismo, através de seguidores e religiosos vindos da China e da Península da Coréia, o Japão sofre um grande impacto, em várias áreas. Procurando estabilizar o país o governo imperial adota o poder político e a filosofia do Budismo, em 672 AC. Com o apoio do governo, os monges budistas passam a exercer enorme poder, influenciando inclusive o aumento dos impostos cobrados dos agricultores.

Com a mudança da capital para Kyoto inicia-se o Período Heia, ainda com grande influência da Ásia continental, com relações comerciais estreitas com a China e a Coréia. O Budismo praticado então no Japão dividiu-se em duas principais correntes, de teorias filosóficas complicadas que exigiam muito tempo de    

estudo, o que levou os monges a criarem templos retirados na montanha, preparados para o estudo profundo
do Budismo.


.Economia 

A economia do Japão esta situada entre os três maiores considerados, seu PIB estimado em US$5,8 trilhões, ficando atrás somente dos EUA e da china, mas ele esta citado em quarto se consideramos seu PIB que chega a US$ 4,4 trilhões em relação ao poder de compra ficando atrás de USA, china e Índia. O pais esta no nono ranking de competitividade econômico mundial. Sua principal atividade econômica até a metade do seculo 21 era a rizicultura que por muito tempo foi a atividade principal do Japão, isso mostra como o povo japonês trabalhou muito e ao longo do tempo conquistou seu próprio meio em atividades agrícolas. Essa pratica potencializou e transformou a planície de kanto na zona mais populável do pais,garantindo assim que na era meiji cresceu muito seu mercado consumidor.

.Religiões Japonesas

As principais religiões no Japão são o Xintoísmo (51,3%), o Budismo(38,3%), Cristianismo (1,2%) e outras (9,2%) dentre estas esta o SGI. Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros, ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.
.Tradição Samurai 


Os samurais foram os guerreiros do antigo Japão feudal. Existiram desde meados do século X até a era Meiji no século XIX. O nome "samurai" significa, em japonês, "aquele que serve". Portanto, sua maior função era servir, com total lealdade e empenho, os daimyo (senhores feudais) que os contratavam. Em troca disso recebiam privilégios terras e/ou pagamentos, que geralmente eram efetuados em arroz, numa medida denominada koku (200 litros).
Tal relação de suserania e vassalagem era muito semelhante à da Europa medieval, entre os senhores feudais e os seus cavaleiros. Entretanto, o que mais difere o samurai de quaisquer outros guerreiros da antiguidade é o seu modo de encarar a vida e seu peculiar código de honra e ética, Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.

     Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se nas artes marciais, manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho. Após tornar-se um bushi (guerreiro samurai), o cidadão e sua família ganhavam o privilégio do sobrenome. Além disso, os samurais tinham o direito (e o dever) de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado "daishô": um verdadeiro símbolo samurai. Era composto por uma espada pequena (wakizashi), cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande (katana), com lâmina de 60 cm.


Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flechas. Alguns usavam também bastões, lanças e outras armas mais exóticas. Eram chamados de rounin os samurais desempregados: aqueles que ainda não tinham um daimyo para servir ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo.

Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação.

     Havia uma máxima entre eles: a de que a vida é limitada, mas o nome e a honra podem durar para sempre. Por causa disso, esses guerreiros prezavam a honra, a imagem pública e o nome de seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida.

A morte, para o samurai, era um meio de perpetuar a sua existência. Tal filosofia aumentava a eficiência e a não-hesitação em campos de batalha, o que veio a tornar o samurai, segundo alguns estudiosos, o mais letal de todos os guerreiros da antiguidade.

Talvez o que mais fascine os ocidentais no estudo desses lendários guerreiros é a determinação que eles tinham em freqüentemente escolher a própria morte ao invés do fracasso. Se derrotados em batalha ou desgraçados por outra falha, a honra exigia o suicídio em um ritual denominado haraquiri ou seppuku. Todavia, a morte não podia ser rápida ou indolor. O samurai fincava a sua espada pequena no lado esquerdo do abdômen, cortando a região central do corpo, e terminava por puxar a lâmina para cima, o que provocava uma morte lenta e dolorosa que podia levar horas. Apesar disso o samurai devia demonstrar total autocontrole diante das testemunhas que assistiam o ritual.

A morte, nos campos de batalha, quase sempre era acompanhada de decapitação. A cabeça do derrotado era como um troféu, uma prova de que ele realmente fora vencido. Por causa disso, alguns samurais perfumavam seus elmos com incenso antes de partirem para a guerra, para que isso agradasse o eventual vencedor. Samurais que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyo, que lhe davam terras e mais privilégios.



Ao tomar conhecimento desses fatos, os ocidentais geralmente avaliam os samurais apenas como guerreiros rudes e de hábitos grosseiros, o que não é verdade. Os samurais destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Eles sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como parte obrigatória do currículo. Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá) eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai. 

     O caminho espiritual também fazia parte do ideal de homem perfeito que esses guerreiros buscavam. Nessa busca os samurais descobriram o Zen-budismo, como um caminho que conduzia à calma e à harmonia.




.Kimono - A Vestimenta Tradicional do Japão Por Juliana Galende (Uchideshi)

O kimono é a roupa tradicional do Japão. Os estilos do kimono mudaram significativamente de um período da história a outro, e hoje há muitos tipos diferentes, utilizados por homens, mulheres e crianças. O corte, a cor, o tecido e as decorações de um kimono podem variar de acordo com o sexo, a idade, o status social, a estação do ano e a ocasião para que é usado.
A obi é a faixa que fica amarrada em torno de um kimono. Pode ser amarrada de maneiras simples ou muito elaboradas. Podendo ser bastante largas, algumas levam até meia hora para ser amarradas.
O Kimono mais freqüentemente encontrado é uma veste longa de seda. Entretanto, muitos dos modelos são mais curtos, chamados de “haori”. O kimono pode ser usado aberto, como uma roupa para a noite, ou amarrado com uma obi. É usado, tradicionalmente, sempre com o lado esquerdo sobre o direito. Somente na morte esta ordem se inverte. Todo kimono varia no comprimento e há modelos de seda para homens e mulheres, de rayon, sintéticos, de fibra, de linho e de lã. 
Quando de algodão, o kimono pode usado como um “yukata” ou roupão de banho. Freqüentemente, o kimono ou o haori possui um símbolo chamado de “mon”, que é o símbolo da família do proprietário original.
O “Mon” tem uma história longa e complexa, mas sempre foi usado como forma de identificação. Em um kimono, pode haver três tipos de colocação do “mon”: apenas um no centro das costas, abaixo da nuca; um na gola e em cada lado do peito; e um em cada lado do peito e no centro, na parte traseira de cada manga. Essa última combinação do “mon” é a mais formal.
O corte básico do kimono mais longo é o mesmo, seja para um homem, mulher ou criança, à exceção das mangas, que é uma característica que distingue o kimono de um homem e o de mulheres, e de idades diferentes. As mangas longas encontradas no “furisode” de uma mulher nova são consideradas mais curtas; retangulares são para mulheres casadas; o mesmo é aplicado às mangas mais curtas para uma mulher mais velha. As mangas dos homens são quadradas e não deixam nenhuma abertura sob o braço. As variações do kimono são conseguidas com o uso de várias fibras.
Outra maneira de classificar o kimono é pelo tipo da ocasião em que são utilizados. O “tomesode” é a veste cerimonial usada por mulheres casadas, possui o “mon” ou símbolo da família, e na parte inferior uma peça elaborada. É usado com uma obi que contém linhas de ouro ou de prata. O “uchikake”, conhecido geralmente como kimono de casamento, é um "sobrekimono", que vai aberto sobre o kimono da noiva. Incrivelmente ornamentados, são uma influência do período Kamakura (1185-1333). O “uchikake” é igual ao “tomesode”, para uso em ocasiões cerimoniais. O “tomesode” ou “irosode”, tem o “mon”, e uma saia que é como o “tomesode”, mas com um fundo colorido. Também é usado por mulheres casadas, em festas e reuniões formais. O “furisode” é para mulher solteira, sendo equivalente ao “irosode” para uma mulher casada. Os “furisode” são muito ornamentados, com pintura à mão, bordado de ouro etc. O comprimento da manga pode variar de 75 cm a 105 cm.

Hoje, na sociedade ocidental, o kimono é usado como roupa elegante do dia ou da noite, e como vestidos de passeio. O haori é, essencialmente, um kimono curto usado sobre o kimono mais longo para mantê-lo limpo, seco e morno. O haori pode variar no comprimento, mais curto ou até o joelho. As cores brilhantes são freqüentemente usadas no interior, permitindo a expressão de uma individualidade e o amor pela cor, mesmo em um uso mais formal. O brilho repentino da cor, com o movimento, faz dela uma das partes mais originais e as mais bonitas da roupa. Não é incomum, no entanto, ver indivíduos usarem um haori com o forro da parte externa ornamentada, pois esta expõe detalhes de um trabalho notável. O haori é usado tradicionalmente sobre o kimono, não fechado. Já o hakama é uma saia-calça plissada usada por homens e por mulheres em horas diferentes e para razões diferentes, durante toda a história do Japão.

.Geta


Geta é um tipo de calçado reconhecido como uma marca da cultura japonesa e faz parte da vestimenta tradicional do povo japonês, mas este tipo de tamanco inspirou outros povos a criarem modelos alternativos, e até mesmo estilizados. Hoje, podem ser encontradas diversas opções de tamanco japonês, como por exemplo, modelos em que é possível trocar as tiras, podendo combinar o calçado com qualquer cor de roupa. Outros modelos trazem desenhos gravados na sola, geralmente são desenhos que remetem à cultura oriental, fazendo uma homenagem à origem do calçado.



.Pontos turístico

A Japão é um país que se destaca pelas várias atrações turísticas voltadas, principalmente, para a História, Arte e Cultura. Em função de sua rica história e do bom desenvolvimento sócio-econômico, podemos encontrar em seu território, locais que atendem ao gosto de vários tipos de turistas. São muitos museus, parques, monumentos históricos, galerias de arte, belezas naturais, arquitetura antiga, etc.

Principais pontos turísticos e culturais do Japão:

Em Tóquio
- Museu Nacional de Tóquio
- Museu Metropolitano de Arte
- Museu Shitamachi
- Museu da Espada Japonesa
- Parque Nacional Chichibu-Tama
- Parque Nacional Meiji no Mori Takao
- Parque Nacional Fuji-Hakone-Izu
- Torre de Tóquio
- Palácio Imperial do Japão
- Templo Meiji
- Templo Sensoji

Em Osaka
- Castelo de Osaka
- Aquário de Osaka
- Museu da Cidade de Osaka
- Museu Municipal de Cerâmicas Orientais
- Parque Sumiyoshi
- Museu Marítimo de Osaka
- Museu de História de Osaka
- Museu de Ciência
- Parque Tennoji
- Museu Nacional de Arte

Em Yokohama
- Marine Tower
- Parque Yamashita
- Yokohama Doll Museum
- Kanagawa Museum of Modern Literature
- Shin-Yokohama Raumen Museum
- Landmark Tower

Em Kyoto
- Monumentos Históricos da Antiga Kyoto (Patrimônio da Humanidade pela UNESCO)
- Templo Kinkaku-ji
- Palácio Imperial de Kyoto
- Jardins Shosei-en
- Jardins de Pedra
- Castelo Nijo 

Em Sapporo
- Torre do Relógio de Sapporo
- Torre de Televisão de Sapporo
- Sapporo Dome (estádio de futebol)
- Antigo prédio do governo de Hokkaido
- Parque Odori
- Museu da Cerveja de Sapporo
- Susukino

Em Nagoya
- Castelo de Nagoya
- Tokugawa Art Museum
- Nagoya/Boston Museum of Fine Arts
- Port of Nagoya Aquarium
- Toyota Commemorative Museum of Industry and Technology
- Atsuta Shrine
- Nittaiji Temple
- Koshoji Temple
- Shiroyama Hakusan Shrine
- Nagoya City Science Museum


.História da culinária japonesa



culinária japonesa foi inevitavelmente constituída devido a influência geográfica do país. O Japão está alicerçado como uma nação composta por 4 ilhas grandes e milhares pequenas. Durante muito tempo, os alimentos foram escassos, e os climas de fortes chuvas, somados com o terreno vulcânico e montanhoso contribuíram para essa falta de nutrientes na gastronomia. A comida era obtida através de caças, principalmente de veados e javalis. Devido a esses fatores, a população se alimentou e construiu uma culinária com base em peixes e frutos do mar.

No século III a.C., chegou ao Japão o arroz, alimento que foi bastante difundido rapidamente. A influência  foi do povo coreano, que repassou aos japoneses as técnicas de cultivo do arroz durante o período Yayoi. Depois disso, as plantações de arroz permitiram alimentar melhor os animais, e uma dieta mais nutritiva baseada em carne pode ser criada. A população aumentou rapidamente, e em 100 anos, o arroz se tornou o alimento base para ser criada toda cultura gastronômica japonesa. 
O sakubei, a forma mais antiga de macarrão, foi feito com a mistura de pó de arroz com farinha, no século VIII. Em 675 d.C. o imperador Temmu emitiu o primeiro decreto proibindo o consumo de carne entre os japoneses. Gados, cavalos, macacos, cães e galinhas foram proibidos de serem mortos para alimentar a população. O consumo de carne vinha sendo proibido e tinha se fortalecido quando o país reconheceu o Budismo como religião oficial. Religiões mais antigas como o Xintoísmo também aboliram o consumo de carne, fortalecendo assim, o decreto.

Essa situação começou a mudar por volta do século XVI, com a chegada dos portugueses. Os mercadores de Portugal, assim como os holandeses mais tarde, levaram o açúcar, o tabaco e milho entre outros alimentos. Assim o consumo de ovos e carne passou a ser mais aceitável. Esses povos também levaram as frituras, e a população começou a consumir alimentos como os empanados.
A influência da Coréia e da China na alimentação japonesa já existe há milhares de anos. A soja e o trigo foram trazidos da China logo após a introdução do arroz pelos coreanos. Produtos lácteos, porém, não tiveram o mesmo sucesso que tinham na Europa e nas Américas. Basicamente, o gado no Japão foi utilizado apenas para puxar carros. Essa situação vem mudando pouco a pouco.


.Principais Pratos Japoneses no Brasil 

 Quando os imigrantes japoneses chegaram ao Brasil, no começo do século passado, trouxeram na bagagem a culinária. No início, tratada apenas como exótica, a alimentação oriental rompeu com os limites geográficos, e, obedecendo às tradições e aos costumes milenares orientais, as receitas foram cultivadas e passadas de geração para geração. Com singelas adaptações aos costumes ocidentais, a comida nipônica foi ganhando tradição e prestígio, deixando de ser rara especiaria para ser tratada como saudável opção alimentícia.

Esta expressão de cultura do Japão conquistou adeptos e apreciadores no mundo inteiro. O exotismo dos pratos e a maneira como são apresentados chamam a atenção não apenas pela beleza e variedade de cores e sabores, mas também pelo equilíbrio e o perfil saudável de cada elemento que os compõem e revela a integração da cultura milenar de um povo cujos habitantes têm a melhor qualidade de vida e a maior longevidade.

Os pratos tradicionais japoneses são preparados à base de arroz, sopa de misso (pasta de soja), peixe ou carne, acompanhados de tsukemono (picles). Os temperos mais comuns na cozinha japonesa são o shoyu (molho de soja), o wasabi (raiz forte), o misso (pasta de soja), o karashi (mostarda), mirin e sake (bebida alcoólica a base de arroz) e dashi (caldo de peixe ou carne).


Segue algumas definições para melhor entendimento destes pratos típicos:


Sashimi – Fatias finas de peixes ou de frutos do mar crus. Além de inúmeras opções de peixes usados para fazer o sashimi, existem ainda variações de corte. Os retangulares e mais grossos geralmente são feitos em carnes macias; cortes diagonais em peixes estreitos; e os finíssimos são perfeitos para as carnes mais firmes.

Podemos usar tanto peixes de água salgada (do mar) como as de água doce (dos rios ou lagos). Existem sashimis de polvo, lula, camarão, salmão, atum etc. Normalmente temperadas com shoyu e uma pequena porção e wassabi (raiz forte) que além de temperar tem a função bactericida.

Sushi: Bolinhos de arroz temperados com vinagre e coberto por uma fatia de peixe cru, misturados com algas ou frutos do mar. Dependendo do formato, recheio e modo preparo recebem diversas denominações. Pode ser moldado com a mão ou enrolado.




Hossomaki - É o arroz e o recheio envoltos em alga marinha. Hosso quer dizer fino e maki significa "enrolado", daí, "enrolado fino". Conforme o recheio usado, o hossomaki leva um nome diferente: 

Tekamaki - de atum
Kapamaki - de pepino 
Shakemaki - de salmão


Nigiri: bolinho de arroz em forma alongada coberto com fatias de peixe cru ou ainda polvo e camarões. Sempre preparados à mão sem a ajuda de esterinhas ou formas e apresentados em pares. O movimento da mão ao fazer este bolinho leva o nome, em japonês, de niguiri, daí o nome deste sushi. As pessoas tendem a "molhar" o arroz do niguiri no shoyo, mas o certo conforme a cultura oriental é "molhar" o peixe.



Norimaki: bolinho de arroz enrolado em alga de nori. Este sushi é recheado com omelete, pepino, maionese, abacate, alface, camarões e lulas.







Temaki: é o cone de alga recheado com arroz, peixe e pepino. O nome quer dizer "enrolado na mão" (Te = mão). A alga marinha do temaki tem que estar bem sequinha e crocante. Se você demora para comer (quando pede para entregar em casa, por exemplo) a alga amolece com a umidade e fica "borrachenta".






Uramaki: arroz sobre folha de nori (alga), tiras de peixe ou outros ingredientes, enrolado de forma que o arroz fique na parte externa. Ura quer dizer "fora". O uramaki normalmente vem com gergelim, que além de enfeitar, dá um sabor especial. Depois é cortado em 6 unidades. O mais conhecido é o uramaki califórnia.






Tempurá: Empanado frito de legumes, carnes ou frutos do mar. O tempurá pode ser feito com vários tipos de peixes, moluscos e vegetais que são envolvidos por uma fina camada de massa e fritos em muito óleo quente. É um dos pratos mais populares no Japão e aqui mesmo, no Brasil. A massa, ou koromô, é feita de farinha, gemas de ovo e água. Os ingredientes são mergulhados na massa. Depois o tempurá é frito em óleo vegetal.


Tempurá de Sorvete: Diferente do tempurá tradicional esta versão doce traz uma mistura de quente e frio com sorvete e massa de panqueca e calda por cima.

Tempurá de Fruta: Parecido com o Tempurá de Sorvete porém a base é a fruta, normalmente banana.







Yakisoba: trata-se de uma variação de macarrão semi-frito na chapa, servido com legumes e molho de shoyu. Costuma ser preparado também com carnes e frutos do mar. Refeição saborosa e equilibrada em que encontramos quase todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.


Sukiyaki: É uma receita com carne e legumes que deve ser consumida diretamente da panela colocada sobre um fogareiro portátil na mesa. Esse prato tradicional japonês é um dos mais conhecidos no ocidente e, dependendo do país, os ingredientes podem variar, utilizando os que se encontram à mão.




Gyoza - Pastel de Carne de Porco Frito: tradicionais pastéis da culinária japonesa recheados com carne de porco temperada ou carne de frango com legumes que apresentam formato característico e são servidos cozidos no vapor ou cozidos e levemente assados em óleo na hora de servir.







Harumaki – Rolinho primaveraDe massa fina e crocante, são uma excelente entrada para qualquer refeição e ainda podem ser servidos como aperitivo a qualquer hora do dia. Indispensável também no cardápio japonês.




Missoshiro - Sopa de pasta de sojaSopa de peixe à base de soja. Bastante conhecida no Brasil e praticamente indispensável na refeição japonesa, é saboreada numa cumbuca chamada ochawan. Pode ser servida no café da manhã para começar o dia com muita energia!
Yakitori - frango grelhadoTemperados com molho de soja (agridoce) e preparados na grelha, assemelham-se a um mini-churrasco pelo seu.phpecto dourado e saboroso.





Yakiniko - carne bovina grelhadaFilé grelhado no espeto com cebola e pimentão temperado no molho de soja com gengibre.








Teppan yaki: Na lista dos pratos quentes, o teppan se parece bem com o estilo de refeição ocidental. Carnes, legumes ou cogumelos preparados na chapa. É uma versão mais "ocidentalizada" do shogun-yaki, prato tradicional em que os ingredientes também são grelhados, porém numa espécie de chapéu de ferro japonês. No caso do teppan, champignon, shitake, shimeji, broto de feijão, camarão, salmão, filé mignon e lula são grelhados na chapa.


Manju: Dentre os doces típicos japoneses, chamados de wagashi, o manju (bolinho recheado com doce de feijão) é um dos mais populares e apreciados. O ingrediente principal é o de shiroan, uma pasta doce de feijão branco. Aqui no Brasil, essa pasta é facilmente encontrada em casas de produtos japoneses e vem enrolada em pequenas porções.




Moti: Bolinho feito de arroz. São comidos principalmente no ano novo, pois simboliza a expectativa de felicidade e prosperidade no ano que se inicia.








Udon - Espécie de macarrão grosso e cilíndrico feito de trigo. Em geral, é preparado como um ensopado, com cogumelos e legumes. Detalhe curioso é que a forma de preparo e o sabor do udon varia de acordo com a região japonesa.







 Robata - é o nome em japonês para os espetinhos de legumes, peixes e carnes feitos na grelha. Eles podem ser comidos puros ou com molhos. Em um espeto de madeira, os ingredientes escolhidos são alternados e devem grelhar, no máximo, por cinco minutos de cada lado.


O tempo varia de acordo com a consistência de cada alimento. O yakitori é uma versão da robata feita exclusivamente com frango. O termo yaki significa grelhado e tori é o mesmo que frango. Geralmente, os restaurantes do Japão que servem a robata têm um pequeno balcão na frente de uma churrasqueira e meia dúzia de banquetas. Não são muito luxuosos e lá são freqüentados por estudantes e trabalhadores.

.Chá


No século XII, quando o Zen Budismo era introduzido no solo nipônico, também chegava o matcha ou chá verde em pó. Utilizado pelos monges para manterem-se acordados durante suas meditações noturnas, esse hábito acabou se transformando em filosofia de vida através do Chadô ou Sadô (Caminho do Chá), materializado no ritual Cha-no-yu (Cerimônia do Chá). Praticado exclusivamente por homens, somente no final do século XIX o Chadô foi franqueado às mulheres. Ennosai, 13º grão-mestre de Urassenke, ensinou essa arte às viúvas e órfãs da guerra sino-japonesa (1894/95) para que sobrevivessem como professoras de chá. A partir disso, espalhou-se para todas as classes sociais através de aulas em escolas e templos.

Com a proposta de alcançar "a paz numa xícara de chá", os mestres se dedicam à difusão da filosofia do chá no Ocidente. O ritual, a concentração, o desenvolvimento rítmico do Cha-no-yu levam à meditação, à tranqüilidade, à paz interior.















Fontes:         http://blog.suri-emu.co.jp/?p=513 -  http://www.portalmie.com/japao/tradicao/samurais. - http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br - http://www.suapesquisa.com/paises/japao/ -        http://www.suapesquisa.com/paises/japao/economia_japao.htm - http://pt.wikipedia.org/wiki/Japão -          http://www.culturajaponesa.com.br/?page_id=355 - http://www.japaoemfoco.com/kimono-roupa-tradicional-japonesa/ -         http://viajeaqui.abril.com.br/paises/japao





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